O trabalho mostra um recorte da pesquisa de Andréia Nhur junto ao Grupo Katharsis nos últimos 12 anos, em que forma e sentido agenciam o corpo em estados múltiplos e descontínuos. O espetáculo propõe uma reflexão sobre a construção cultural da mulher no aspecto social, afetivo e subjetivo. Começa com uma reza árabe que logo se transforma numa escultura de Afrodite e depois em Emma Bovary, Lady Macbeth, Joana D’Arc, Maria Stuart, Carmen Miranda até chegar ao relato de Dadá, esposa de Corisco.
Para criar o solo, Andréia recorreu a um recurso central na pesquisa do Katharsis – a busca da materialidade da cena antes de algum significado imediato. No palco, as mulheres transitam de uma para a outra por associações que se mostram em gestos e textos. “No Katharsis buscamos as associações antes dos significados. Procuramos entender onde o gesto, a voz e outros elementos conduzem o corpo”, explica a atriz.
Para o diretor e iluminador do Katharsis, Roberto Gill Camargo, a ideia dramatúrgica de “Mulher Sem Fim” acontece em abismos, aprofundando-se em várias camadas e seguindo a estrutura de um espelhamento infinito. O conceito observado por Gill foi cunhado pelo escritor francês André Gide, no século XIX.
O espetáculo conta com a colaboração da musicista e bailarina Janice Vieira, Paola Bertolini (produção e fotos), Danilo Silveira (contrarregra), Diogo Locci (assessoria de imprensa), André Bertolini (arte gráfica) e Lucas Mercadante (filmagem). Apoio cultural: Uniso e Teatro da Universidade de São Paulo (Tusp).
Na foto de Paola Bertolini, cena inicial de “Mulher sem Fim”, com Andréia Nhur - indicação de melhor atriz pela APCA por “As Estrelas são para Sempre?”, do Katharsis
Para criar o solo, Andréia recorreu a um recurso central na pesquisa do Katharsis – a busca da materialidade da cena antes de algum significado imediato. No palco, as mulheres transitam de uma para a outra por associações que se mostram em gestos e textos. “No Katharsis buscamos as associações antes dos significados. Procuramos entender onde o gesto, a voz e outros elementos conduzem o corpo”, explica a atriz.
Para o diretor e iluminador do Katharsis, Roberto Gill Camargo, a ideia dramatúrgica de “Mulher Sem Fim” acontece em abismos, aprofundando-se em várias camadas e seguindo a estrutura de um espelhamento infinito. O conceito observado por Gill foi cunhado pelo escritor francês André Gide, no século XIX.
O espetáculo conta com a colaboração da musicista e bailarina Janice Vieira, Paola Bertolini (produção e fotos), Danilo Silveira (contrarregra), Diogo Locci (assessoria de imprensa), André Bertolini (arte gráfica) e Lucas Mercadante (filmagem). Apoio cultural: Uniso e Teatro da Universidade de São Paulo (Tusp).
Na foto de Paola Bertolini, cena inicial de “Mulher sem Fim”, com Andréia Nhur - indicação de melhor atriz pela APCA por “As Estrelas são para Sempre?”, do Katharsis
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